Tomie Ohtake completou cem anos na semana passada e exposições espalhadas pelo país homenageiam a artista plástica. Algumas obras raras chamadas de “pinturas cegas”, feitas de olhos vendados, estão presentes neste retrospecto. Segundo a artista, que está em plena atividade, a idade chegou sem ela perceber. Ela pinta ao menos três vezes por semana eu seu ateliê.
Nascida em Kyoto/Japão em 1913, chegou ao Brasil em 1934 para visitar um irmão. Devido à guerra, acabou permanecendo por aqui. Começou a pintar com quase 40 anos e o resultado do seu trabalho nessas 6 décadas foram gravuras, esculturas e pinturas com a temática da abstração e “geometria sensível”. Entre suas singularidades estão os traços e círculos feitos à mão livre, as cores monocromáticas e obras sem títulos.
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